sábado, 14 de agosto de 2010

Quem sabe, alguma coisa.

27 de Fevereiro, sábado, estava entre 5 da tarde e 7 da noite, foram apresentados por um amigo, só isso já bastaria para um começo de filme romântico, mas nem mesmo um filme poderia demonstrar o que acontecia naquele momento. Foi como uma tempestade que destrói tudo, mas dela não veio o caos, e sim, a cura. Não bastou somente as palavras, ele tinham de se ver, e então, nada mais importava, só importavam-se um com o outro.
Tudo era visto nos tons de cinza, tudo tão monótono, e de repente, suas vidas foram invadidas por um sentimento jamais experimentado, não tinha gosto, cheiro, nem mesmo forma, mas ambos sabiam que era maior que tudo.
Sonhavam em um dia se ver pessoalmente, poder se abraçarem, trocarem carinhos tão afoitos e desesperado, todo dia se falavam, ele já no colegial e ela no primário, já corria atrás de uma formação, uma carreira, e ela ainda no esqueminha casa-escola-cinema, mas isso não importava, o amor entre eles podia vencer tudo. Assim foi, por ela, esperou a vida inteira, já conhecia-a dos sonhos. Não podiam saber que o outro estava doente, que já vinha aquela aflição, de saber que não poderia fazer nada,somente olhar e esperar, qualquer hipótese de encontro já criava expectativas, incontáveis declarações, todo dia eram feitas um ao outro.
Amavam-se.
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Ira.

Assassinato

Homicídio

Você

Estupro

Eu esquartejando

Você

Mastigando

Seu dedo, o que aponta para minha cara

Marcando com ferro

Seus lábios, o dedo que ri

Cuspindo nos lábios que choram

Cortando os olhos que apontam

Moendo você

Que da inveja é à mercê

E eu, da ira,

Do meu ódio

Por você, matando

Matança agora!

Massacre já!

Um, dois, três

Braço, perna, busto

Matança

Sangue

Seu

Pedaço

Corpo

E eu

Mastiga

Mói

Socorro!

Meu maior desejo

Meu melhor presente

Você.

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Poema feito pela @BloodyParadise a.k.a. Royal.

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Until The Judgment Day (Tradução).
Hawthorne Heights

Seu consagrado, e superficial
Todos os covardes sentaram em silêncio
É tão duro, engolir
Quando você é alguém que ninguém quer

Eu estou perguntando aqui
Sobre todos os demonios e tiranos
Eu espero que você me ouça em voz alta e clara
Eu serei o único a falar alto

Apenas chame meu nome alto

Apenas chame meu nome
Quando sente como você estivesse se escapulindo
Não olhe para atrás, você já não olha para atrás?
Até que nós nos encontramos novamente
Apenas chame meu nome
Quando sente como você estivesse se escapulindo
Não olhe para atrás, você já não olha para atrás?
Até o dia do julgamento

Nós estamos destruidos e quebrados
Todos os membros sentaram em frustração
Nós não estamos pegando qualquer jovem aqui
Assim como sobre uma declaração

Apenas chame meu nome alto

Apenas chame meu nome
Quando sente como você estivesse se escapulindo
Não olhe para atrás, você já não olha para atrás?
Até que nós nos encontramos novamente
Apenas chame meu nome
Quando sente como você estivesse se escapulindo
Não olhe para atrás, você já não olha para atrás?
Até o dia do julgamento

Destruídos e quebrados
Estas palavras são faladas em desespero
Destruídos e quebrados
Estas palavras são faladas em desespero
E você nem se importa
Nós estamos destruidos e quebrados
Estas palavras são faladas em desespero
Destruídos e quebrados
Estas palavras são faladas em desespero
E você nem se importa

Apenas chame meu nome
Quando sente como você estivesse se escapulindo
Não olhe para atrás, você já não olha para atrás?
Até o dia do julgamento

Apenas chame meu nome
Quando sente como você estivesse se escapulindo
Não olhe para atrás, você já não olha para atrás?
Até que nós nos encontramos novamente
Apenas chame meu nome
Quando sente como você estivesse se escapulindo
Não olhe para atrás, você já não olha para atrás?
Até o dia do julgamento.
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quinta-feira, 12 de agosto de 2010

Areia ao vento.

"Olhe,está um belo dia la fora...", foi isso que pensei hoje ao acordar e ver o sol brilhando e os pássaros cantando, levantei-me e vi, que na verdade estava dentro do meu sonho, pura ilusão, estava frio e nevando, ainda noite.
Tinha sonhado com os campos verdes e floridos, com o sol radiante, e o vento refrescante, mas que pena, não passou de um sonho. Tento dormir novamente, rolei de um lado ao outro da cama, novamente, levantei.
Não faço mais que perambular pela casa afim de esquecer tal noite, e então vem-me a memória, de quando tudo era melhor sem você, não havia sofrimento, ainda restavam o dia e a noite, não nevava, e os pássaros não se escondiam.
Coloco um agasalho e vou até a porta, a chave fria não encaixava na fechadura, meu nervosismo me fazia errar. Consigo sair, trancar a porta mais uma vez, um tanto mais calmo, começo a caminhar, a neve tão branca, iluminada pelos postes rústicos, que já possuíam seus cento e tantos anos, e muitas histórias, clareadas pela sua luz, tantos encontros e despedidas.
O parquinho estava vazio,mas ainda restava os balanços, movimentados pelo vento, foi lá que te vi pela primeira vez, eramos crianças, mas sempre senti aquela maldição, que tanto me fazia sonhar contigo. Sentei-me e adormeci, acordei com as crianças me pedindo para sair, o dia já clareava as ruas, e tudo ganhou cor. Aos poucos me levanto e volto para casa, no pequeno jardim à frente, um banco de aço, tudo tão rústico, sempre me fazendo lembrar de como tudo era melhor sem você, e o velho Nim da Índia, plantado pelo antigo dono. Encosto-me na árvore, e então uma brisa quente vem, e leva junto, eu, as lembranças e tudo.
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