Pequenino Rouxinol.
São cinco horas da manha, o sol já está nascendo, não dormi, não sonhei, não te vi.
Já é meio dia, ainda não comi, nem mesmo me levantei, continuo sem te ver.
Passa das sete da noite, e finalmente levanto-me, a cozinha, uma xícara de café, duas xícaras, três, quatro, minha nossa, agora são duas da madrugada, e não paro de pensar que não consegui te ver.
Vejo o sol nascer mais uma vez, e agora sim, posso dormir, veio até minha janela, um rouxinol, agora embala-me no sono, com teu canto tão suave.
Não vá agora, fique e cante mais um pouco, sua voz me acalma e me traz paz. Não venha me dizer que já vai, o dia mal começou. Tome, uma xícara de café, quem sabe assim eu te convença a ficar.
Por muito tempo o rouxinol, tão frágil e singelo permaneceu ao meu lado, na minha janela, acompanha meu sono, e finalmente sonho, com você, seu sorriso e toda sua graça, durmo por mais algumas horas, acordei com o silencio. Sem problemas, já tive minha chance de poder te ver uma ultima vez, antes que todo o mundo acabasse, e a mim, só restariam suas lembranças e a eternidade.
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